quarta-feira, 14 de julho de 2010

... música

No último post, falei sobre o aniversário do rock. Ainda no assunto, queria falar sobre uma coisa que pouca gente faz, mas que pode ser muito bom para descobrir sons legais, que muitas vezes nem sabemos que existe.

Sabe aquela banda que a gente ouve apenas os principais sucessos? E aquela outra, que a gente não curte o que acompanha na tv ou nas rádios? Um excelente exercício é conhecer a fundo o portfólio do artista. Ouvir aqueles álbuns de início de carreira ou o cd inteiro que a gente só conhece 3 músicas, muitas vezes dá pra se surpreender.

Em geral, o que eu mais gosto das minhas bandas e cantores favoritos, são os trabalhos do começo da carreira e aqueles que não se tornaram tão populares. Estes trabalhos, em geral, representam aquilo que o seu artista realmente gosta de fazer, independente do que sua gravadora e empresários pensam que fará ou não sucesso.

O lance é não se prender a rádios e tvs, pois o que se vende não necessariamente é o melhor, mas sim aquilo que se pensa que as pessoas vão gostar mais. Portanto, pesuisar e ir atrás do que não está à mostra, muitas vezes, pode fazer uma boa mudança em nossa avaliação sobre um artista, além de podermos encontrar muita coisa boa.

Essa música abaixo é uma que eu adoro, mas não fez sucesso algum. Descobri vasculhando a descografia do Blink 182.

... rock

Ontem foi o dia mundial do rock. O gêreno musical que eu mais gosto. Que nasceu como uma forma mais frenética de blues, se tornou uma ferramenta de protesto e contestação, mudou demais no decorrer dos anos, mas ainda hoje é o que melhor soa em meus ouvidos.

Punk, hardcore, progressivo, pop, heavy metal, funk. Red Hot Chilli Peppers, Raimundos, System of a Down, Dead Fish, Blink 182, The Beatles. Eu poderia escrever aqui dezenas de estilos, centenas de bandas, milhares de músicas. E ainda seria pouco.

Sempre é tempo de comemorar e apreciar essa mistura maravilhosa de baixo, guitarra e bateria, que marcou, marca e vai marcar bilhões de pessoa em todo o mundo.

Aqui, o que é na minha modesta opinião, uma das mais perfeitas - se não a mais - canções que este mundo já viu. Curtam!

... copa do mundo - Análise final

Eu sei que já faz tempo, mas como o evento é grandioso e não falei quase nada, dou meus últimos pitacos sobre a Copa do Mundo. E, como o evento merece, o comentário deste que vos bloga será um pouquinho maior do que o normal.

Em primeiro lugar, discordo daqueles que acharam esta copa fraca tecnicamente. Ou que o fato de Espanha ter ganho, Forlán ter sido o melhor jogador e grandes irem mal ser algo ruim. Pelo contrário. Mostra que o futebol está mudando e todos precisam se atualizar. E que o bom futebol ganhou, o que é ótimo!

A Espanha. Por mais que não tenha sido com o pé nas costas, foi uma vitória merecida. Era tecnicamente superior aos adversários, com um time que jogava com características bem brasileiras: laterasis que atacam, meio campo leve e de muito toque de bola e um ataque veloz. Fez história (primeiro título, primeira a ganhar após ter perdido na história, primeira européia fora de seu continente...) e aposto que ainda pode fazer mais nos próximos anos.

A Holanda mereceu chegar à final. Jogou um futebol um pouco diferente de sua característica histórica e quase levou a taça. Um time forte na marcação e com velocidade no ataque. Mas faltou o diferencial. Na final, se tivesse sido Holanda de verdade, talvez até levasse a Copa.

Terceira colocado pela segunda Copa seguida, a Alemanha foi a mais surpreendente. Um time jovem, veloz, habilidoso, leve e envolvente. Que caiu diante à Espanha, mas que se tivesse levado o taça, esta teria ficado em ótimas mãos. Tem time para brigar por títulos durante muitos anos.

Com a quarta colocação, o Uruguai também foi além do que o esperado. Graças ao Forlán, merecidamente eleito o melhor do mundial. Se o Uruguai chegou onde chegou, foi culpa dele. E claro, com uma mãozinha do Suárez também.

As grandes que decepcionaram: Argentina, caso tivesse um técnico, poderia ter sido campeã. A França passa por uma crise muito grande, enquanto a Itália, com um time velho e fraco, não fez nada além do que poderia fazer.

O Brasil, a o Brasil. O time foi o mesmo dos últimos 4 anos: operário, esforçado, compacto. Mas com pouquíssima criatividade. Mal convocada, mal escalada, nervosa e sem um técnico, fez o máximo que podia. Infelizmente, nenhuma surpresa no resultado final. Dunga vai tarde. E é preciso mudar muita coisa neste próximos 4 anos.

E que venha 2014.